Em seu livro, Jill Forbes revela os motivos pelos quais este filme é um marco incontestável do cinema francês. A começar pela harmoniosa parceria entre o pintor-poeta-roteirista Jacques Prévert e o diretor Marcel Carné. Depois por ser uma das maiores realizações cinematográficas francesas.
E tudo isso sendo realizado durante a ocupação nazista da França durante a Segunda Guerra Mundial. Com o título original de ''Les enfants du paradis'' (Crianças do paraíso), o filme mostra o amor do mímico Baptiste e de uma bela garota chamada Garance numa Paris do século XIX repleta de atores de rua famintos, batedores de carteira e personagens do subterrâneo que se cruzam numa região conhecida como ''Boulevard do crime''. Radical e escapista, festivo e melancólico, o filme consegue alinhar opostos como as tradições de alta cultura e do teatro popular de uma maneira inesquecível.
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