É pedagógico para um aluno chamar a professora de "tia"?
Segundo Paulo Freire, esse tratamento é uma armadilha ideológica nada inocente. Para a professora, é uma forma de adocicar sua vida profissional e de tentar amaciar sua capacidade de luta e seu empenho no exercício de tarefas fundamentais; já as crianças correm o risco de confundir a distinção entre sua casa e a escola, entre um trabalho pedagógico - competente, estimulante e solidário - e as relações familiares, que são de outra natureza.
Em Professora sim, tia não, Paulo Freire trata de questões bem concretas do cotidiano docente, tais como o rigor no preparo das aulas, as qualidades necessárias para professoras e professores progressistas, as relações com os alunos, a escuta da palavra e a leitura do mundo e a prática da disciplina sem cair no autoritarismo.
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