O humor, a descrição detalhada e a mão firme para grandes painéis são características que pontuam a ficção de Margaret Drabble.
Seus personagens principais geralmente são mulheres com diplomas, carreiras e opiniões políticas, mas que também lavam, passam e cozinham.
Têm maridos ou amantes. Desfrutam a vida com suas alegrias e tristezas, pensamentos e emoções. Na sua visita ao Brasil para a 10ª Bienal Internacional do livro realizada em São Paulo (1988) a escritora definiu-se como "uma feminista equilibrada e otimista, que retrata o mundo com realismo e humanismo".
A trilha luminosa é o décimo romance de Margaret Drabble. Aqui a autora mais uma vez faz jus à comparação que crítica e leitores estabelecem, entre sua obra e a dos escritores vitorianos Charles Dickens e George Eliot, devido ao forte cunho sociológico presente em sua narrativa.
Em A trilha luminosa Drabble conta a história de três mulheres, amigas desde os tempos de estudantes em Cambridge, na década de 50. O pano de fundo do romance são as transformações que mudaram as feições da Inglaterra na década de 80, incluindo a gestão política de Margaret Thatcher. Em foco, o percurso de uma geração que passou do liberalismo ao pessimismo, da paixão à depressão e que, na virada de uma nova década, ainda tem mais perguntas do que respostas.
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