Um povo sem história é um povo sem raízes. (...)
A cultura caipira é parte do processo histórico. Quando conto uma história, gosto de estar o mais próximo possível das personagens, com suas falas simples, com sua coloquialidade natural, com sua objetividade. (...) Acredito sinceramente que não é possível separar a realidade da ficção.
Neste agrupamento, escrevo e descrevo a vida no campo, em que liberdades gramaticais são tomadas, sempre em nome da autenticidade das personagens. (...) Palavrões e expressões chulas são às vezes necessários, até pelas reações passionais das personagens.
Há quem diga ser o diálogo o ponto forte de minhas histórias. Acredito. Afinal, gosto de conversar, e minhas personagens são naturalmente conversadoras. Muitas delas são construídas e se desnudam por meio das falas que têm.
AVALIAÇÕES LEITORES