Para fazer parte do mundo à nossa volta, nossa primeira iniciativa é tentar entendê-lo, dominá-lo. Com os gregos antigos não foi diferente.
Eles ainda não tinham uma ciência preparada para explicar o calor do Sol, a escuridão da noite, as tempestades. Mas imaginação eles tiveram de sobra para criar um panteão de deuses, monstros e heróis que, de alguma forma, justificassem as ações humanas (as nobres e as más), as mudanças climáticas, a vida, a morte - ou seja, todo o movimento do mundo que precisavam compreender.
E esses deuses não eram próximos dos homens apenas na aparência. Eram semelhantes, principalmente, nas atitudes, muitas vezes mais humanas do que divinas. E, muitas vezes, engraçadas - mas sempre interferindo no dia-a-dia dos mortais.
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