Em 1960, o estudante de antropologia Carlos Castaneda foi pegar um ünibus numa cidadezinha mexicana.
Na fronteira com os Estados Unidos. e encontrou um índio velho que se apresentou com o nome de Juan Matus. Castaneda fazia pesquisa de campo para o seu mestrado na Universidade de Los Angele e queria que o índio lhe desse informação sobre plantas medicinais. Esse encontro ganhou uma aura mitica nas últimas décadas. Pois dele surgiu. para todos. aquela que é provavelmente a doutrina esotérica mais densa e convincente da século XX.
Dom Juan não ensinou a Castaneda sobre plantas medicinais. Ensinou-lhe simplesmente que o mundo que vemos só é do jeito que o percebemos porque pensamos que ele é assim: que se pararmos de pensar que o mundo é assim, ele deixará de ser assim: e que, portanto, o mundo que acreditamos ver é apenas uma descrição do mundo, apenas uma entre um número infinito de outras igualmente possíveis e reais. Para anular na discípula a visão habitual de que o mundo é só isso que pensamos que seja, o mestre usa uma variedade de meios, alguns até assustadores, coma as experiencias provocadas por certas plantas alucinógenas.
Mas tais recursos didaticos eram provisórios e seriam superados por técnicas mais sutis, descritas em livros posteriores de Castaneda. A erva do diabo, a primeiro desses livros e um dos maiores best sellers, entre todos eles narra o início do longo aprendizado do antropólogo para se tornar feiticeiro. E ja revela o mapa inteiro da misteriosa viagem que nos inicia no universo mágico de dom Juan Luiz Carlos Maciel
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