Na Buenos aires de 1975, Gullar viveu meses devotado e consumido pelo desejo de registrar no papel lembranças
, imagens e fragmentos de um passado, como se fizesse uma 'viagem' onírica, mas profundamente realista, marcada pela dor e prazer. O leitor vai saciar-se com os versos 'sujos', mas absolutamente purificados de qualquer sentimento de censura. Versos e reversos de um autor esfomeado pela busca da expressão.
Ferreira Gullar 'mergulhou' em sua viagem de liberdade interior em pleno exílio e só dessa forma - deliberada e voraz - conseguiu criar um manifesto que transcende o tempo, os limites, e que emociona a cada leitura.
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