Esta história é um manifesto contra sentimentos e emoções pré-concebidas e, em especial, o preconceito contra judeus e negros. O autor traz à tona o tema do estranhamento do diferente, a incapacidade de aceitação, pela sociedade, daquele que foge dos padrões sociais e culturais estabelecidos como 'normais'.
Mardo, um judeu, e Carlos, um negro, discriminados, lutam para ficar amigos e serem aceitos no colégio e nas respectivas famílias. A mãe de Mardo, judia, ao imigrar para o Brasil, deixa na Rússia um sonho de infância - o de comer abacate. Fruta cara, inacessível, o abacate representa o sonho improvável de liberdade, felicidade, conquista e esperança.
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